Epidemiology of infections in orthopedic surgeries in a medical residency service in southern Brazil

Authors

  • Ívia Celene Butzke Quintana Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Saúde, Universidade do Planalto Catarinense, Lages, Santa Catarina, Brasil
  • Vanessa Valgas dos Santos Universidade do Planalto Catarinense, Lages, Santa Catarina, Brasil
  • Anelise Viapiana Masiero Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Saúde, Universidade do Planalto Catarinense, Lages, Santa Catarina, Brasil
  • Cleonice Gonçalves da Rosa Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Saúde, Universidade do Planalto Catarinense, Lages, Santa Catarina, Brasil
  • Filipe Bernad Pimont Hospital Santo Antônio, Blumenau, Santa Catarina, Brasil
  • Felipe Neves Hospital Santo Antônio, Blumenau, Santa Catarina, Brasil

Keywords:

hospital infection, orthopedic surgery, risk factors

Abstract

This study aimed to evaluate the incidence of postoperative infections in orthopedic surgeries performed between March 2014 and March 2015 in a trauma reference hospital in southern Brazil. Through a retrospective analysis of 1,937 medical records, cases were classified according to surgical site (upper or lower limbs), infection severity (superficial or deep), use of a tourniquet, surgical time, presence of a resident in the operating room, and presence of open fractures. The overall infection rate was 9.4%, with 5.57% superficial and 3.82% deep infections. Longer surgical time and the presence of open fractures were more frequent in lower limb surgeries. A significant association was found between infections and prolonged operative time, tourniquet use, and resident presence. Continuous surveillance and analysis of risk factors are essential for reducing infection rates in orthopedic procedures.

References

ARAÚJO, R. Q. Antibiótico-profilaxia em cirurgias ortopédicas: resultado da implantação de um protocolo. Campinas, SP: UNICAMP, 2000.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (APECIH). Prevenção da infecção do sítio cirúrgico. São Paulo, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Cirurgias com implantes/próteses: critérios nacionais de infecções relacionadas à assistência à saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, mar. 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Desenvolvimento de Serviços da Saúde. Controle de infecção hospitalar: um marco conceitual na assistência hospitalar. Ver Contr Hosp, Brasília, v. 1, ago. 1994.

CAMPBELL, W. C. et al. Cirurgia ortopédica. v. 1. São Paulo: Manole, 2006. p. 661.

ERCOLE, F. et al. Risco para infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 19, dez. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlae/. Acesso em: [data de acesso].

FERNANDES, A. T.; RIBEIRO FILHO, N.; RABHAE, G. N. Infecção do sítio cirúrgico. In: FERNANDES, A. T.; FERNANDES, M. O. V.; RIBEIRO FILHO, N. (org.). Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. p. 479-505.

FRANCO, J. S.; LOURENÇO, P. R. B. Fratura exposta. In: HEBERT, S. et al. (org.). Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

KAYNAMORI, C. H. G. et al. Comissão de controle de infecção hospitalar: direitos e deveres. Revista Brasileira de Ortopedia, São Paulo, v. 30, mar. 1995.

MORELLI, R. S. S. Considerações sobre as infecções em feridas cirúrgicas. Revista Brasileira de Ortopedia, São Paulo, v. 31, n. 2, fev. 1996.

SCHWEIGERT, G.; ALAM, R. Perfil epidemiológico das infecções em cirurgias ortopédicas no ano de 2012 no Hospital Santo Antônio de Blumenau – SC. Blumenau, 2013.

Published

2025-10-02