Saturação por bases dos solos do meio-oeste e oeste de Santa Catarina

Autores

  • Daniely Neckel Rosini
  • Betel Cavalcante Lopes
  • Caroline Aparecida Matias
  • Beatriz Rodrigues Bagnolin Muniz
  • Fabiele Arruda Delfino
  • Mari Lucia Campos

Palavras-chave:

CTC, Planalto catarinense, Solos

Resumo

A capacidade de troca catiônica (CTC) é uma característica muito importante para os solos, visto que mede a capacidade dos mesmos reterem elementos inorgânicos com cargas positivas essenciais para as plantas, como K, Mg e Ca. O objetivo desse estudo foi realizar um levantamento da saturação por bases de quinze solos que representam diferentes classes encontradas nas regiões meio-oeste e oeste de Santa Catarina. Para isso, os solos foram coletados a uma profundidade de 20 cm, no horizonte A, secos em estufa, homogeneizados e peneirados a 2 mm. As análises de Ca, Mg, K, Al e Al+H foram realizadas com base no manual de Tedesco (1995). Os solos foram classificados em eutróficos ou distróficos, de acordo com a soma de bases e a CTC. Portanto, é possível concluir que, a maioria dos solos analisados nas regiões meio-oeste e oeste de Santa Catarina são eutróficos, sendo caracterizados por uma boa fertilidade. O material de origem tem grande importância nessas características. Os solos com menor saturação por bases foram encontrados nas áreas com maior altitude. 

Referências

BINDA, A. L.; MENDES, J.; KOCHEMBORGER, M. Topoclimas urbanos em Chapecó/SC: as interações entre a urbanização e o sítio urbano. Boletim de Geografia, v. 34, n. 1, p. 154, 22 out. 2016.

EMBRAPA. Empresa Brasileira De Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa Produção de Informação. 353p. 2018.

GASPARI, M. C.; PONTELLI, M. E.; BIFFI, V. H. R. Natureza poligenética de latossolo bruno em patamares extensos no meio oeste catarinense – planalto das araucárias. Geografia Ensino & Pesquisa, v. 24, p. 1-25, 9 jul. 2020.

LEPSCH, I. F. Formação e Conservação dos Solos. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. 216 p.

MARCOLIN, L.; CALEGARI, M. R. Atributos químicos, físicos e mineralogia de Latossolos e sua relação com a paisagem no oeste do Paraná. Geography Department University of Sao Paulo, v. 39, p. 48-61, 23 jun. 2020.

OLIVEIRA, M. Atlas de Santa Catarina. 1986,

POTTER, R. O. et al. Solos do Estado de Santa Catarina. 2004.

PANDOLFO, C. M. et al. Distribuição espacial de atributos químicos do solo no Estado de Santa Catarina. Agropecuária Catarinense, v. 27, n. 2, p. 55–61, 2020.

PEREIRA, M. G. et al. Estimativa da acidez potencial através do método do pH SMP em solos de altitude de Santa Catarina. Agropecuária Catarinense, v. 33, n. 1, p. 50-55, 1 maio 2020.

SCHIAVON, M. A.; REDONDO, S. U. A.; YOSHIDA, I. V. P. Caracterização térmica e morfológica de fibras contínuas de basalto. Cerâmica, v. 53, n. 326, p. 212-217, jun. 2007.

SUPPI, I. M. et al. Teores de cobalto e manganês em solos de Santa Catarina. Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 17, n. 4, p. 579-588, 14 nov. 2018.

TEDESCO, M. J. et al. Análises de solo, plantas e outros materiais. 3 ed. Porto Alegre: 1995.

TEIXEIRA, P. C. et al. Manual de Métodos de Análise de Solo. Brasília, DF: 3 ed., 2017.

TESKE, R. et al. Caracterização mineralógica dos solos derivados de rochas efusivas no Planalto Sul de Santa Catarina, Brasil. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 12, n. 2, p. 187-198, 2013.

ZARONI, Maria José; SANTOS, Humberto Gonçalves dos. Formação do solo Tropical. 2021. EMBRAPA. Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/tematicas/solos-tropicais/formacao-do-solo-tropical. Acesso em: 11 abr. 2023.

Downloads

Publicado

2023-11-16