Comparação de modelos hipsométricos e descrição de um povoamento de Pinus taeda L.

Autores

  • Victória Oliveira Cabral Hassan
  • Bianca Lamounier da Silva Lima
  • Marciano Martins Artismo
  • Eliana  Cristini Machado
  • Gustavo Nunes Teles
  • Marcos Felipe Nicolett

Palavras-chave:

Variáveis dendrométicas, Relação h/d, Inventário florestal

Resumo

RESUMO

O presente artigo objetivou ajustar um modelo que permita estimar a altura, a partir de mensurações do diâmetro, para um plantio comercial de Pinus taeda em Lages, Santa Catarina. A amostra contou com 22 parcelas aleatórias circulares de 400 m2 cada, sendo que os indivíduos de P. taeda tiveram seus diâmetros e alturas mensurados. Foram ajustados seis modelos hipsométricos e, para selecioná-los, foi observado, para cada modelo, o R-Quadrado ajustado (R² ajustado), erro padrão da estimativa (Syx), erro padrão da estimativa em porcentagem (Syx %) e análise gráfica da dispersão residual (erro relativo). Ainda, foi realizado o teste qui-quadrado para a validação do modelo que melhor estimou a altura. Foram obtidos valores de estatística descritiva para o diâmetro, altura, altura dominante, área transversal e área basal, assim como a distribuição de frequência do diâmetro. O modelo de Stoffels foi o de melhor ajuste e obteve validação. A estatística descritiva indicou árvores de elevado porte, com homogeneidade dos dados de altura, diâmetro e altura dominante. A distribuição de frequência do diâmetro foi próxima a normal, padrão esperado para uma floresta equiânea.

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Publicado

2023-11-16