Carbono orgânico total no solo em áreas com pastejo bovino em Lages-SC

Resumen

A produção agropecuária intensiva tornou-se objeto de debate por conta dos efeitos adversos sobre o meio ambiente, especialmente as emissões de gases de efeito estufa e as mudanças climáticas. Desta forma, uma maneira de conter as emissões de carbono (C) para atmosfera é integrar estudos de manejo de solo e pastagem com a produção animal, ao mesmo tempo, permitir o acúmulo de C no solo. Este estudo teve como objetivo de terminar os teores de carbono orgânico total (COT) no solo e avaliar a relação entre a presença de bovinos nas áreas pastejadas. Para isso, o trabalho foi conduzido em Lages – SC, que apresenta clima mesotérmico úmido e verões amenos, classificado como Cfb na Classificação Climática de Köeppen. As áreas amostrais foram divididas em piquetes com e sem pastejo de bovinos, com quatro repetições cada. As amostras de solos foram coletadas nas profundidades de 0 - 5, 5 - 10 e 10 - 20 cm, as quais foram secas, maceradas e peneiradas para determinação dos teores de COT através de oxidação via seca. Os manejos avaliados não apresentaram diferenças significativas (p>0.05) conforme ANOVA. No período analisado não houve mudança significativa nos teores de C no solo.No entanto, são essenciais análises adicionais como avaliação dos estoques de carbono para entender completamente a relação entre as práticas de manejo e o teor de C no solo.